terça-feira, 21 de novembro de 2017

A educação é o futuro



A PECULIAR EDUCAÇÃO ENTREGUE AS MASSAS NO BRASIL














Comemoramos a universalização do ensino no Brasil, apartir do governo de Fernando Henrique Cardoso. Batemos palmas ao futuro, afinal daqui a alguns anos teremos uma base de pessoas preparadas para os desafios da frente. Todos, negros, brancos, índios. O incentivo da bolsa família é determinante e ótimo. Justo no momento da mudança estrutural quanto a cor da pele, nesse tempo estaremos vendo um Brasil definitivamente negro, não mais 54%, mas 65%, 80% não branco. Assim, quadros e preconceitos hoje determinantes de comportamento e estética, de preferência ao modelo europeu terão caído por terra. Verdade absolutas hoje, estarão destruídas. Como será e viverá esse Brasil que está batendo à porta nesse momento? Conflitos virão e serão muitos e terríveis. 

Uma sociedade branca e escravocrata, estará mergulhada numa profunda e inescapável revisão de si mesma. A produção intelectual, a relação do estado com sua população, a própria maneira de ser do Brasil estará profundamente mudado. 

Quando a população não branca atingir 65% da população começa a substituição de poder, em todas as esferas. As crenças antigas no modelo europeu aos poucos migra para a inclusão das diversidades do mundo, incluindo a troca de pessoas dos postos chaves do pais, pessoas brancas, que estão ali unicamente pelo privilégio de serem brancas verão, pelo simples volume de não bancos competentes a disputarem as mesmas vagas. 

Num novo tempo em que as antigas relações mantinham privilégios, se verão recorrendo a quem não conhecem, rompendo a barreira histórica de mando de uma etnia sobre os demais.

Um Brasil mais África que Europa, mais USA que Argentina. É o que veremos daqui a pouco, no arraiar dos anos trinta, quarenta, com pico certamente na década de cinquenta quando seremos cerca de 80% da população.

Quem viver, verá!

Nesse momento o extermínio de meninos negros, a mortandade de mulheres negras, fazem parte do plano de impedir esse futuro. Atavicamente os casamentos inter-raciais aumentarão, numa logica natural de auto preservação. Mas as grandes batalhas que estamos vendo nas redes sociais e televisão se ampliarão para já, nas eleições de 2022 serem assunto determinante. A falta de medicamentos, o péssimo serviço do SUS, a falta de merenda escolar, tudo é fruto dessa luta contra a base da sociedade brasileira, que tomará, à medida que se tornar maioria absoluta, o poder dos historicamente privilegiados.

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