O que É o Git?
Escrito por
EDITOR
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A educação
cria oportunidades de renovação e
emponderamento das diversas tribos.
Começa na família e se desenvolve na escola. Este pessoal que revoluciona nosso
mundo com conceitos e visão transformadora é um exemplo para todas as
possibilidades de escola: renovar, dar liberdade do contraditório, libertar.
Leiam a matéria, retirada da revista Motherboard, espetacular edição eletrônica.
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O GitHub tem se tornando um local
bizarramente popular dado seu papel como vasto armazém de códigos e informações
técnicas muitas vezes inescrutáveis. Faz sentido, porém, já que a programação
em si tem se integrado à cultura pop de forma completamente inesperadas, então
um de seus pontos de encontro primordiais logo deveria passar pelo mesmo. Assim
sendo, parece ser uma boa hora para falar sobre o que é exatamente o Git, uma das
mais poderosas tecnologias invisíveis dentro da informática.
Mas me deixem puxar o saco um pouquinho. O Git é
foda, uma das mais profundas e úteis ferramentas da programação. O Git também é
esquisito e meio confuso se você não está envolvido diretamente com código e
processos ligados à produção de códigos e as dificuldades de gerenciar
possíveis centenas de arquivos em que trabalham centenas de programadores e
engenheiros.
Pra começo de conversa, o GitHub não é Git. Muita
gente confunde. O GitHub é um lugar na internet para o armazenamento de
arquivos e estruturas de arquivos organizadas de acordo com o sistema Git. O
sistema Git é uma espécie de controle de versões, que fica de olho nas suas
paradas em busca de atualizações e alterações e certificando-se de que você ou
alguém no seu projeto não faça nenhuma burrada. Ele observa seus arquivos e
permite que projetos simples de programação de um ou dois arquivos sejam
compartilhados com grandes quantidades de pessoas. Ele faz isso quase que
invisivelmente.
De certa forma, é só um jeito de salvar coisas em
um universo alternativo.
Eu uso o Git o tempo inteiro sem “empurrar” (que é
meio que fazer upload) meus documentos pro GitHub. Meu repositório Git (uma
série de arquivos geralmente pertinentes a um projeto) nesse caso, fica só no
meu disco rígido.
A utilidade do Git reside na ramificação e
integração de documentos. Se eu tenho um projeto com dezenas de arquivos
interdependentes de maneiras cruciais, editar qualquer um destes é algo meio
que arriscado, ainda mais se outras pessoas estiverem trabalhando em cima
destes mesmos arquivos, o que só piora se o projeto está “no ar” enquanto site.
Na semana passada estive trabalhando em cima de um mapa de dumps que fazia
parte de um site e queria adicionar uma nova funcionalidade bacana, mas o site
não poderia sair do ar. Fiz uma ramificação do projeto, alterei-a, testei-a e
tentei fazer com que desse pau algumas vezes, e então, depois de satisfeito, a
integrei ao arquivo-mestre e substituí os arquivos no servidor.
Logo, ao invés de trabalhar na versão “principal”
da coisa, fiz um clone dela. Daí que posso fazer o que bem entender com o
arquivo sem interferir no projeto e quando estiver com tudo pronto, eu (ou nós)
posso pegar estas mudanças e juntar com o projeto principal. De certa forma, é
só um jeito de salvar coisas em um universo alternativo.
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Linus Torvalds. Crédito: Alex Dawson/Flickr |
O Git foi criado por Linus Torvalds, famoso por
outra cria sua, o Linux. Ele precisava de algo relativamente rápido que pudesse
lidar com uma série quase constante de atividades envolvidas em algo como o
Linux. E tinha que ser de graça. Não encontrando nada, ele decidiu criar o Git.
Como no caso do Linux, Torvalds o batizou em
referência a si mesmo; em
inglês britânico, Git é uma gíria para “cabeça-dura, que acha que está sempre
certo, briguento”, de acordo com a Git Wiki.
O que faz o Git funcionar mesmo é sua habilidade de
detectar mudanças em arquivos – não só que uma mudança ocorreu, mas onde e que
mudança aconteceu. Um arquivo rastreado pelo Git tem seu conteúdo verificado
usando o algoritmo de
criptografia SHA-1,
resultando em uma bolha de 40 caracteres (hexadecimais). Quando esta bolha
difere da outra observada anteriormente pelo Git, ele registrar que o arquivo
foi “modificado” e o desenvolvedor pode prosseguir adequadamente (fazendo as
alterações no arquivo principal ou o que for).
Tudo isso parece muito simples, e a coisa continua
simplificada assim por mais que os projetos cresçam enormemente. Obrigado
novamente, Linus.
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