Seis motivos para
fazer intercâmbio nos países nórdicos
Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Islândia possuem alta qualidade
de vida e ensino de excelência – que, em alguns casos, pode sair de graça para
estrangeiros
Por Vivian Carrer Elias
Os
países nórdicos – Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Islândia – têm custo
de vida elevado e um clima que dificulta a adaptação de estrangeiros,
especialmente por haver pouquíssimas horas de luz solar durante o inverno.
Ainda assim, há muito mais motivos para cogitar a região como destino de
intercâmbio do que para ignorá-la.
Os
países nórdicos estão entre as nações mais ricas do mundo, com os melhores Índices
de Desenvolvimento Humano (IDH). Algumas das universidades mais conceituadas do
globo estão localizadas nesses países e ninguém precisa falar dinamarquês ou
norueguês para estudar lá: há ampla oferta de programas de pós-graduação totalmente
em inglês. O melhor de tudo: em alguns casos, os cursos são de graça.
Conheça
melhor as vantagens de estudar nos países nórdicos:
1.
Qualidade de vida
Os
países nórdicos são alguns dos melhores lugares do mundo para se viver,
estudar, constituir família e envelhecer. A Noruega, por exemplo, tem o maior
IDH do mundo. Além disso, esses cinco países estão entre as dez nações mais
felizes do mundo, segundo ranking da ONU que avalia aspectos como expectativa
de vida, liberdade, generosidade, honestidade e segurança.
2. Ensino
de excelência
Entre
as 200 melhores universidades do mundo, dez ficam nos países nórdicos, de acordo
com a publicação britânica Times
Higher Education (THE). A maior parte dessas instituições é
sueca, incluindo o Instituto Karolisnka e a Universidade de Estocolmo, ou dinamarquesa,
como a Universidade Técnica da Dinamarca. Além disso, segundo a
consultoria Quacquarelli Symonds (QS), Copenhague,
Estocolmo e Helsinque, capitais da Dinamarca, Suécia e Finlândia, estão entre
as 50 melhores cidades para estudantes.
3.
Cursos em inglês
Embora
cada país nórdico tenha o seu próprio idioma, suas universidades possuem
diversos cursos em inglês, especialmente de mestrado e doutorado (a maioria dos
programas de graduação, porém, é oferecida na língua nativa). Por exemplo, é
possível encontrar mais de 500 programas universitários em inglês na Finlândia;
200 opções de mestrado na Noruega; e 1.000 cursos em inglês na Dinamarca.
4.
Ensino gratuito ou barato
O
custo de vida nos países nórdicos é alto, mas é possível economizar com o preço
dos estudos, que em geral é mais barato do que em outros países europeus e,
muitas vezes, até gratuito. Na Finlândia e na Noruega, grande parte dos programas
universitários é de graça, inclusive para estrangeiros. Já na Suécia e na
Dinamarca, um curso de mestrado para não europeus custa a partir de 8.000
dólares – valor bem menor do que o cobrado no Reino Unido e Estados Unidos.
Com
exceção da Islândia, todos os países nórdicos possuem universidades que participam
do Ciência sem Fronteiras (CsF). Além disso, cada país e universidade tem
o seu próprio programa. A Dinamarca, por exemplo, oferece bolsas para
estudantes de diversas nações, entre elas o Brasil, que desejam fazer
pós-graduação no país. Saiba mais sobre a iniciativa aqui.
5.
Permissão para trabalhar
Estudantes
internacionais também podem trabalhar nos países nórdicos. Dinamarca, Finlândia
e Noruega, porém, limitam em 20 horas por semana a jornada de trabalho dos
estudantes estrangeiros – somente nas férias de verão eles são autorizados a trabalhar
em tempo integral. Em alguns casos, como o de estudantes que viajam para a
Islândia, é necessário pedir autorização especial para trabalhar.
6.
Inovação
Os
países nórdicos são reconhecidos por serem um polo de inovação global, especialmente
em relação a novas tecnologias, meio ambiente e educação. Foi na Suécia, por
exemplo, que artefatos como o cinto de segurança e o marca-passo, além dos
programas Spotify e Skype, foram desenvolvidos. Além disso, segundo oEuropean
Green City Index, Oslo, na Noruega, tem a maior taxa
de uso de energia renovável do mundo (65%). E, em Estocolmo, quase 70% da
população vai a pé ou de bicicleta para o trabalho, a maior média em toda a
Europa.

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